
Não considero a razão uma conquista, mas como uma fatalidade. A razão é o florir absoluto da natura nas nossas vidas e consciências.
O sublime não é o embrenhamento romantico em pulsões caóticas, mas um estado em que uma pulsão guerreira/erótica da natureza se acasala com as mais refinadas experiências civilizacionais incarnadas em criaturas fortes.
Venero a excelência na antiguidade porque é muito mais raro encontrá-la nas dissipassões das letras e artes do presente. A qualidade vem da disciplina e da persistência e não de uma adolescentilização ética.
Saboreio a ordem como uma desordem que se aproveitou para estabilizar, resistindo a uma desaparição precoce.
São meus modelos os antigos moralistas romanos e franceses. Agrada-me a retórica fria, assim como as máximas rápidas, mas também não resisto a um floreado malicioso.
O prazer é um bom motivo, mas o requinte é uma excelente vocação.
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